De Volta ao Brasil. E agora, para onde ir?

Esta leitura rápida de 2 minutos o levará a refletir um pouco mais sobre a importância de permitir a mistura de áreas. Por que deve-se permitir ao teatro (a dramatização, mais especificamente) a entrada na sala de aula. O ano era 2012. Boa leitura!
O ano de 2012 começou. 2011 foi uma vida inteira. Não posso reclamar de nada. Muitas experiências, novos amigos, novos conhecimentos. Agora, de volta ao antigo lar a vida recomeça. São muitas as incertezas, grande a insegurança, imensa a vontade de prosseguir. Por onde começar? Como fazer o MoE ser conhecido? Preciso estudar mais. Disso não tenho dúvidas. O aprendizado nunca termina, mas estou esperançosa.
Parece-me que agora o que é necessário é encontrar um lugar para praticar o que aprendi. MoE pode ser empregado em qualquer ambiente, como já fora dito, mas pela minha formação como pedagoga e o contato com alunos já desenvolvido, acredito estar na escola meu lugar. Pelo menos num primeiro momento.
Venho pensando também que a educação está muito carente das Artes. Digo artes em geral. Eu entendo que todas as artes possuem sua história e suas próprias facetas. Mas o que não entendo é porque os especialistas gostam de fechá-las nelas mesmas. Por que a dança não pode ajudar um aluno a se empenhar mais nos estudos? Por que a pintura não pode colaborar na escrita?
Já sabemos, acreditamos e acompanhamos a recuperação de pacientes que se submetem a terapias e tratamentos experimentais em busca de cura. Já vimos pessoas andando a cavalo para recuperarem sua sanidade. Já vimos cachorros que fazem seus donos voltarem a falar, a andar e tudo mais. Enfim, já há uma grande mistura de áreas que antes pareciam incomunicáveis. Ainda assim a escola continua fechada em si mesma e em seus velhos métodos. As artes defendem seu espaço sem compartilhá-lo com outras áreas. Ora, este discurso está ultrapassado.
Está, ou melhor, já passou da hora de tentarmos novas formas de envolver os alunos, de ajudá-los a  se tornarem seres pensantes. Se não pusermos a mão na massa e nos engajarmos nas novas metodologias de ensino, estaremos sendo mais do que antiquados. Estaremos poupando as crianças daquilo que pode ser o início de uma nova era.
Chega de “Quem mexeu no meu queijo”. É hora de mudar, de estar aberto, de permitir.
Escrito em 04/01/12, revisado em 15/08/17
2017-08-15T14:27:05+00:00